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Histórias de Pescador

Histórias de Pescador




SONHO DOURADO


Uma vez eu peguei um dourado de trinta centímetros e pensei que fosse um piraputanga . levei uma bronca de meu “mano veio” Edmar, foi um bela lição.

No outro dia fomos pescar no belo rio Cuiabá. Saímos em direção a cidade de Santo Antônio do Leverger, pegamos uma estrada de chão e fomos a um ótimo pesqueiro próximo a usina do Taicí , local de muitas pedras que vão até o meio do rio, local para pegar enormes dourados, piavuçú, piraputangas, pintados, pacús e jaús. Havíamos comprado muçum, minhocuçú, tuvira. Estávamos bem equipados com molinetes e varas de boa qualidade. Meu sonho é pegar um Dourado de grande porte. Chegamos na beira do rio as dez horas da manhã, montamos o acampamento rapidamente e colocamos o motor no barco, arrumamos a tralha e subimos o rio para observar onde tinha saída de peixes das baias, logo na frente vimos algumas garças, é o sinal que estava saindo lambaris e outros pequenos peixes, uma ceva natural. Vou pegar uma dourado para fazer assado, comentava com mano veio e um companheiro que não me lembro o nome no momento, aproximamos devagarinho, amarramos a corda em um galho. Sempre me emociono em uma pescaria, colocava o escorregadio muçum no anzol que havia escapulido várias vezes, até que enfim anzol na água e uma jurupoca deu uma violenta puxada e entrou para baixo do barco. Uma boa briga e embarquei para leva-la para fazermos o almoço. Mano veio pegou um piau com isca de minhocuçú e uma jurupoca com uma tuvira, o companheiro uma cachorra que soltou imediatamente, embora dentro da medida, estávamos entretidos que não observamos a quantidade de garças que aproximavam do barranco e no meio dos sarãns, um grande cardume de lambaris que saltavam quando atacado pelas cachorras e os enormes dourados. É agora, vou pegar o meu. Fiz várias tentativas com iscas de minhocas, muçuns, lambaris, peguei jurupoca, piavuçú, cachorras, mas nada de dourados, nem eu e nem meus companheiros, já era quase duas horas da tarde, tínhamos que voltar ao acampamento para fazermos o almoço. Mano veio cuidou de fazer o peixe assado enquanto eu admirava os dourados atacando os lambaris entre as pedras do rio. Davam belos saltos refletindo sua cor com a luz do sol. Um delicioso arroz com peixe assado e lá vamos nos novamente em sua busca, desta vez descemos o rio. Outro cardume de pequenos peixes e o ataque dos dourados e das cachorras, várias tentativas, mas eles não viam nossas iscas no meio de um enorme cardume de lambaris. Um maravilhoso por do sol e a esperança no amanhã. Dormir, sonhar com dourados. Acordar, tomar o café da manhã com pão de queijo e retornamos a busca do rei do rio. Ancoramos nas pedras acreditando que era desta vez. Peguei uma enorme cachorra, brinquei bastante com ela e depois soltei. Logo após foi mano veio que fisgou um dourado que deu um lindo salto e depois cortou a linha na pedra. O dia passou rápido, quando olhamos no relógio já era cinco da tarde, hora de preparar para voltarmos para casa. Quando o barco e toda tralha já estava no carro, deu uma última olhada para o rio e vi um grande dourado atacando os lambaris bem próximo ao barranco. Não foi desta vez, estou conformado, agradecido, feliz e com esperança de um dia ter um dourado em minhas mãos, com todo merecimento de soltá-lo , é o que vou fazer quando pegar o primeiro. Estamos na estrada em direção a Cuiabá vendo um belo e dourado por do sol. É um grande momento de reflexão, inspiração e paz. Um belo dia vai nascer e o meu sonho dourado vai continuar até se realizar.
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Cobra danada


Estava eu e meu amigo pescando em um açude, e estava pegando muita traira, então acabou a nossa isca, ai eu fale para meu amigo, e agora vamos ter que ir embora, mas escutamos um barulho no mato, e fomos ver o que era, eis que ali estava uma cobra com um sapo na boca, e nos levamos um litro de pinga para ficar melhor a pescaria, ai jogamos um gole de pinga na boca da cobra e ela soltou o sapo, pegamos e cortamos em pedaços e voltamos a pescar, quando passou alguns minutos senti alguma coisa puchando a barra da minha calsa, quando olhei para ver o que era, para a minha surpresa estava la a cobra com outro sapo na boca querendo trocar por outro gole de pinga. Acredite se quiser, mas é verdade.
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DEFENSORES DA NATUREZA



DEFENSORES DA NATUREZA

Pairando sobre nossas cabeças milhares de pássaros coloridos de vários tamanhos e formas, uma beleza indescritível, cantos maravilhosos que nunca tinha ouvido, numa harmonia de orquestra. Descia-mos de barco pelo belo Rio Paraguai, nos dois lados do barco, caardumes de Dourados e Piraputangas nos acompanhavam, nos barrancos, capivaras, antas, tatus, veados, onças, jacarés nos observavam com os olhos brilhantes, a água estava tão transparente que se via o fundo com a sua vegetação sub-aquática em movimento, lá em baixo, pintados, cacharas, jaús de grandes portes. Mantinha-mos em silêncio, deixava-mos o barco rodar com o motor desligado, até os guaribas na árvores não rugiam, um grande tuiuiú passou roçando sobre nossas cabeças, sentimos o vento de suas asas, toda essa harmonia não era em vão, na curva do rio na nossa frente lá estava êle, o DEFENSOR DA NATUREZA com suas vestes prateadas, com sua grande barba branca, com um tridente na mão, parecia o Rei netuno defensor dos Mares, falou-nos com uma vóz de trovão. Parabéns, venho observando vocês há anos, melhoraram muito, não transportam mais peixes fora da medida e soltam também os grandes, não poluem as margens do rio, denuciam os depredadores, não cortam árvores para fazer giraus de acampamentos. Por isso eu os nomeio DEFENSÔRES DA NATUREZA, continuáva-mos calados, num piscar de olhos êle desapareceu. Também os pássaros, os peixes e os animais voltaram ao seu local de orígem. Ouve-se um galo cantando, cachorro latindo, pássaros cantando, acordei dentro do rancho da beira do rio Capivarí, levantei com os raios soláres passando sobre as frestas da janela, abrí a porta e ví o nosso amigo "Oripe" vindo no triêiro com o seu fiel companheiro latindo as curicacas...



Fonte: Edson Pinto Rodrigues
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Pegar peixe na Unha!!!!!

Quase que nem eu acreditei, pois se estivesse sozinho até eu ia duvidar do que aconteceu. Nesse feriadão prolongado do dia 1º de Maio eu fui até Pirassununga ( Cachoeira de Emas), junto com meu pai que lá possui um rancho na vila Limoeiro. Na quinta saímos de Campinas às 10:00h, e chegamos por lá na hora do almoço, e depois de comer alguma coisinha descemos para o Rio e pescamos um pouco, ou quase nada, pois só minha esposa pegou uma pequena piava e durante o resto do dia ninguém pescou mais nada.

Na sexta feira resolvi descer para o outro lado do rio para bater dourado e até às 14:00h também não consegui pescar mais nada, ao contrário de meu pai que já tinha conseguido uns 20 Corimba. Resolvi abandonar os dourados e pescar corimba também, mas parece que também não era meu dia, Pois estava usando o mesmo tipo de anzol que ele, estava usando a mesma massa e mesma isca, E nada, estava até pescando no mesmo local, mas parecia que os corimba só tinham olhos para a Isca dele, no meu anzol não vinha nenhum. E assim foi também a sexta feira, eu já estava ficando até chateado e com vontade de vir embora, mas resolvi insistir no sábado, já não tinha mais isca de dourado e resolvi ficar só nos corimba e lambaris.

Já eram mais ou menos umas 7:00h da manhã quando coloquei minha vara enroscada numa pedra, a espera dos Corimba, quando de repente vi na parte rasa do rio a uns 3 metros de mim um grande peixe se batendo, corri e pulei dentro d"água e para minha surpresa era um grande dourado, então já dentro d"água cerquei o bichão e puxei-o pelo rabo, ele deu uma lambada que jogou água no meu rosto e tentou voltar para o rio, mas cerquei novamente sua frente e quando percebi que ele virou de lado, soquei as mãos por baixo dele e joguei-o para fora d"água, e aí foi só festa.

Acreditem se quiser, mas tenho duas testemunhas do que estou falando, esse tal dourado que peguei na unha tem 11,875 Kilos bem pesados e Um metro e cinso centímetros de comprimento.





Fonte: Adilson José Figueira. Campinas - SP